Produções de todas as regiões do Brasil vão disputar o Troféu Candango e prêmios no valor de R$ 340 mil. Já a Mostra Brasília exibirá seis curtas e médias-metragens e seis longas que vão concorrer a R$ 200 mil em prêmios.
O curta-metragem Improvável Encontro, de Lauro Escorel, e o longa-metragem Cinema Novo, de Eryk Rocha, vão abrir o festival, no Cine Brasília, apenas para convidados.
Ana Cristina Campos*
O filme Baile Perfumado, de Paulo Caldas e Lírio Ferreira, será exibido no encerramento do festival para celebrar os 20 anos da produção e a retomada do cinema pernambucano.
O secretário de Cultura do Distrito Federal, Guilherme Reis, avalia que este ano o festival será mais robusto, passando de seis para nove longas-metragens em competição, com um novo processo de seleção dos filmes que participam do evento.
“A gente quer dar de novo ao festival a potência que ele tinha de trazer para Brasília o melhor do cinema brasileiro, não só na mostra oficial, mas nas mostras paralelas também. A grande virtude da seleção deste ano é que os filmes vêm de todas a região do Brasil. A produção do cinema brasileiro não está mais inteiramente concentrada no Sudeste”.
Participam da coletiva Sérgio Moriconi, coordenador de Audiovisual da SEC, Sergio Fidalgo, secretário de Cultura do Distrito Federal, Guilherme Reis, e o curador do festival, Eduardo ValenteElza Fiuza/Agência Brasil
Segundo Guilherme, a edição deste ano começa a preparar para o aniversário de 50 anos do festival de cinema no ano que vem. “Queremos que o festival de Brasília seja o festival dos festivais. Todo o cinema brasileiro potente tem que se reunir em Brasília.
É o local de discussão política e estética do cinema. Este festival é o mais tradicional evento cultural de Brasília. É uma grande vitrine do estágio da produção tanto do ponto de vista da estética do cinema brasileiro quanto do seu papel político e da discussão política que se estabelece em Brasília”, afirmou o secretário.
Uma novidade a partir desta edição é a criação da Medalha Paulo Emílio Salles Gomes, intelectual responsável pela criação do festival, que estaria completando 100 anos. A medalha homenageará uma personalidade do cinema brasileiro e este ano será dada ao crítico de cinema de origem francesa Jean-Claude Bernadet. “Bernadet é um grande teórico, professor e roteirista e, hoje, um grande ator do cinema brasileiro. Ele tudo a ver com a história do festival de cinema”, disse Guilherme Reis.
A programação do festival pode ser conferida no aqui.
*Agência Brasil
http://www.festbrasilia.com.br/