A atriz Juliana Paes acaba de adotar uma nova causa para a sua atuação social. Ela foi nomeada como Defensora para a Prevenção e Eliminação da Violência contra as Mulheres da ONU Mulheres Brasil.
A artista atuará em favor de campanhas de conscientização pública: #Dia Laranja (#OrangeDay, com ações realizadas no dia 25 de cada mês); O Valente não é Violento, iniciativa vinculada à campanha do Secretário-Geral da ONU “UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres”; e 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
No Brasil, a cada ano, 5 mil mulheres são assassinadas e, pelo menos, 50 mil são violadas sexualmente. Conforme o Mapa da Violência 2015, nos últimos 10 anos, aumentou em 54% o número de assassinatos de mulheres negras. Todos os dias, 13 brasileiras são assassinadas.
“Juliana Paes é uma mulher empoderada, engajada socialmente e está se somando ao trabalho da ONU Mulheres na sensibilização da sociedade brasileira sobre o direito de mulheres e meninas viverem sem violência. Precisamos de vozes poderosas para ampliar o alcance de mentes e corações e evitar que a violência aconteça.
A chave é a prevenção. E ela começa com conhecimento, debate e posicionamento em favor dos direitos das mulheres. Estamos confiantes de que Juliana é uma importante aliada”, afirmou a representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman.
Para a atriz Juliana Paes, a prevenção é o melhor caminho para evitar que a violência se torne uma realidade na vida de mulheres e meninas.
“Me sinto lisonjeada com o convite e feliz por poder usar a visibilidade e credibilidade que conquistei para ajudar a levar essa mensagem preventiva de amor e respeito a favor das mulheres”, declara Juliana Paes.
Tornar o #mundolaranja (#orangetheworld) – Um futuro de esperança e sem violência. Com este objetivo, a campanha “Tornar o mundo laranja pelo fim da violência contra as mulheres” (orangetheworld), é uma iniciativa da ONU Mulheres nos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
#16Dias no Brasil – As ações da ONU Mulheres para a campanha mundial #16Dias se iniciaram no Brasil durante a visita da diretora executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, e da diretora regional da ONU Mulheres para Américas e Caribe, Luiza Carvalho.
Empresas, sociedade civil e poder público estão engajadas na campanha. No início de novembro, TV Globo e ONU Mulheres lançaram a campanha nacional com o mote “Toda vez que uma mulher é agredida, a sociedade também é agredida”, convocando a sociedade brasileira para enfrentar a violência e fazer uso do Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher, disponível 24h por dia e todos os dias da semana no Brasil e em outros 16 países.
O Palácio do Planalto, sede do governo brasileiro; e monumentos de Brasília (Supremo Tribunal Federal, Palácio Buriti, Catedral de Brasília, Biblioteca Nacional, Memorial JK e Embaixada da Áustria) acenderam as primeiras luzes laranja da campanha global, unindo-se aos arranhacéus da Times Square, sede global do Facebook, Niagara Falls (Canadá/EUA), edifício da Comissão Europeia (Bélgica), ruínas arqueológicas em Petra (Jordânia), Palácio da Justiça na República Democrática do Congo, entre outros.
Mais de 70 países aderiram à campanha “Tornar o mundo laranja pelo fim da violência contra as mulheres” e 450 ações estão acontecendo até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, quando se encerrarão os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
Dia Laranja – Em julho de 2012, a campanha do Secretário-Geral da ONU “UNA-SE pelo Fim da Violência Contra as Mulheres” proclamou o dia 25 de cada mês como Dia Laranja. Em todo o mundo, agências das Nações Unidas e organizações da sociedade civil utilizam esses dias para dar mais visibilidade às questões que envolvem a prevenção e a eliminação da violência contra mulheres e meninas.
O Valente não é Violento – Vinculada à campanha do secretário-geral da ONU, UNA-SE, O Valente não é Violento estimula o debate sobre novas masculinidades e o enfrentamento dos estereótipos de gênero. No Brasil, a campanha produz conhecimento, por meio de conteúdos para estudantes do ensino médio; ações de comunicação contra o trote sexista, racista e homofóbico nas universidades; oficinas sobre masculinidades com caminhoneiros da Caravana Siga Bem e pesquisas com homens sobre masculinidades.