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Ilustrações de Rosinha  traduzem visualmente a obra Luciana do escritor Graciliano Ramos Ilustrações de Rosinha traduzem visualmente a obra Luciana do escritor Graciliano Ramos
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Conto infantil de Graciliano Ramos ganha edição ilustrada por Rosinha, premiada artista gráfica pernambucana


Publicado inicialmente no livro “Insônia”, “Luciana” narra os conflitos de uma menina inquieta que não entende muito bem o universo dos adultos.

“Esta menina sabe onde o diabo dorme”.

A frase, que Luciana ouve o tio dizer sobre ela, deixa a menina assustada, mas também cheia de si. E ainda um pouco confusa: porque a verdade é que Luciana não tem muitas informações sobre o diabo, menos ainda de onde a criatura fixa residência.

Nesta história – inicialmente um conto publicado em 1947 no livro “Insônia” – Graciliano narra com lirismo os conflitos da inquieta Luciana que, ao mesmo tempo em que cria uma personagem para sentir-se mais moça, ainda não entende muito bem o mundo dos adultos.

“Luciana” é o segundo lançamento de um projeto criado pela Galerinha para apresentar a obra de Graciliano, um dos mais importantes autores da literatura brasileira, ao público infantil.



A série começou com “Minsk”, publicado em 2013. Ambos ganharam as ilustrações da pernambucana Rosinha, vencedora de vários prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e do Prêmio Jabuti.

 

TRECHO:

 “Luciana avizinhou-se do sofá nas pontas dos pés, imitando as senhoras que usam sapatos de tacão alto.
 Gostava desse exercício, convidava a irmã para brincar de moça. Encolhida e pálida, Maria Júlia cambaleava – e Luciana se arranjava só; prendia cordões numa caixa vazia, que se transformava em bolsa, com um pedaço de pau armava-se de sombrinha e lá ia remedando um pássaro que se dispõe a voar, inclinada para a frente, os calcanhares apoiados em saltos enormes e imaginários.
 Assim aparelhada, chamava-se d. Henriqueta da Boa-Vista.”


Quem é Graciliano Ramos

Graciliano Ramos de Oliveira (Quebrangulo, 27 de outubro de 1892 — Rio de Janeiro, 20 de março de 1953)[1] foi um romancista, cronista, contista, jornalista, político e memorialista brasileiro do século XX, mais conhecido por seu livro Vidas Secas (1938).


Primeiro de dezesseis irmãos de uma família de classe média do sertão nordestino, ele viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro, como Buíque (PE), Viçosa e Maceió (AL). Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista.

Em setembro de 1915, motivado pela morte dos irmãos Otacília, Leonor e Clodoaldo e do sobrinho Heleno, vitimados pela epidemia de peste bubônica, volta para o Nordeste, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios, Alagoas. Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que morreu em 1920, deixando-lhe quatro filhos.

Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abril de 1930.Segundo uma das auto-descrições, "(...) Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas."

Os relatórios da prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto Frederico Schmidt, editor carioca que o animou a publicar Caetés (1933).

Entre 1930 e 1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial, professor e diretor da Instrução Pública do estado. Em 1934 havia publicado São Bernardo, e quando se preparava para publicar o próximo livro, foi preso em decorrência do pânico insuflado por Getúlio Vargas após a Intentona Comunista de 1935.

Com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia (1936), considerada por muitos críticos como sua melhor obra.[6]

Em 1938 publicou Vidas Secas. Em seguida estabeleceu-se no Rio de Janeiro, como inspetor federal de ensino.

Em 1945 ingressou no antigo Partido Comunista do Brasil - PCB de orientação soviética e sob o comando de Luís Carlos Prestes; nos anos seguintes, realizaria algumas viagens a países europeus com a segunda esposa, Heloísa Medeiros Ramos, retratadas no livro Viagem (1954).Ainda em 1945, publicou Infância, relato autobiográfico.

Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado, mas acabou falecendo em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vítima de câncer do pulmão.




LUCIANA

Graciliano Ramos

 Páginas: 32

Preço: R$ 35

Editora: Galerinha | Grupo Editorial Record

 

Última modificação em Quinta, 03 Março 2016 22:00
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