Durante o fim de semana, circularam vídeos com dezenas de livros sendo colocados em um caminhão.
Autoridades religiosas e de segurança alegaram que os volumes também promovem a difusão do xiismo, cristianismo e bruxaria, e denunciaram uma “invasão cultural” no país.
Após o acontecido, os escritores, entre eles Azza Maghur, Idriss Al Tayeb e Radhuan Bushwisha, denunciaram a apreensão de livros e afirmaram que a atitude é “uma tentativa de amordaçar as vozes e confiscar a liberdade de opinião e de pensamento”.
Em sua conta no Twitter, Paulo Coelho afirmou ter entrado em contato com a embaixada do Brasil na Líbia.
“Não há muito que eles possam fazer, mas não posso ficar sentado vendo meus livros serem queimados”, escreveu.