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 De imediato, a palavra cineclube remete a uma organização de amantes de cinema que se reúnem para discutir interesses cinematográficos em comum. Mas a história dessas organizações mostra que o conceito vai além disso. “Os cineclubes surgiram em resposta a necessidades que o cinema comercial não atendia. De imediato, a palavra cineclube remete a uma organização de amantes de cinema que se reúnem para discutir interesses cinematográficos em comum. Mas a história dessas organizações mostra que o conceito vai além disso. “Os cineclubes surgiram em resposta a necessidades que o cinema comercial não atendia.
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Encontros no Sesc (São Paulo) discutem esses termos do cinema e sua importância para a difusão da sétima arte

 

Cineclubes e cinefilia ajudam a popularizar o cinema

Os conceitos de cineclubismo e cinefilia, aparentemente simples, revelam interessantes histórias por trás de seus significados.

São assuntos que envolvem diretamente a democratização da discussão sobre cinema pois, de maneiras distintas, visam levar a sétima arte a um número maior de pessoas. Pensando nisso, o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc organiza o ciclo “Cinefilia e Cineclubismo”, dias 20 e 21 de janeiro, em São Paulo, onde recebe especialistas para bate-papos sobre os assuntos.

De imediato, a palavra cineclube remete a uma organização de amantes de cinema que se reúnem para discutir interesses cinematográficos em comum.

Mas a história dessas organizações mostra que o conceito vai além disso. “Os cineclubes surgiram em resposta a necessidades que o cinema comercial não atendia. O trabalho realizado pelos cineclubes diz respeito a exibir cinematografias que não estariam disponíveis ao público de outra maneira, além disso, promover a discussão, o intercâmbio de ideias, de filmes e abrir espaço para novos profissionais”, conta Felipe Macedo, diretor de atividades culturais do Memorial da América Latina. Felipe discutirá “O Movimento Cineclubista Brasileiro” no primeiro dia do ciclo.

Os cineclubes começaram a se popularizar no Brasil a partir da metade do século passado. Mais tarde, em 1980, com as conquistas obtidas pelo movimento cineclubista organizado, como a Resolução nº 30 do extinto Conselho Nacional de Cinema desenharam-se as características que definiam os cineclubes. Basicamente três características distinguem essas organizações de outras relacionadas ao cinema: não têm fins lucrativos, têm uma estrutura democrática e compromisso cultural e/ou ético.

Já a cinefilia é uma expressão geralmente usada para definir a paixão de alguém por assuntos relacionados ao cinema.

O simples vício pela sétima arte pode se converter em algo maior quando passa de uma atividade de lazer para um engajamento intelectual e daí para uma atividade de produção e dinamização de conhecimento, que se dá basicamente através da crítica e da reflexão estética. Entender como esse processo de engajamento acontece através de exemplos é o que propõem os críticos de cinema Luiz Carlos Oliveira Jr. e Sérgio Alpendre, numa conversa sobre cinefilia e a crítica de cinema.

 

CICLO CINEFILIA E CINECLUBISMO

20 e 21/01, 14h30 às 16h30

Centro de Pesquisa e Formação do Sesc

Rua Dr. Plínio Barreto, 285, 4º andar, (prédio da FecomércioSP)

Quanto: de R$15 a R$50 (o valor é único e dá direito a participar de todos os encontros)            

Informações: (11) 3254 – 5600

Inscrições: pelo site sescsp.org.br/centrodepesquisaeformacao ou nas unidades do Sesc em São Paulo


fonte: Paulo Dias

Última modificação em Quinta, 25 Junho 2015 21:53
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